quinta-feira, 16 de agosto de 2012

E agora eu tenho gatos... de verdade!


Meu gato Romeu, meu gato de pano que me perdoe, mas agora terei que dividir meu amor, com meus gatos de verdade.
Depoimento:
Quando meus gatos chegaram, (Ephigênia e Hoffen), meus filhos, João de 17 e Maria de 12, começaram imediatamente a disputar a posse dos bichanos, que como eu já disse num outro post parece que sempre foram nossos,  e a primeira decisão a ser tomada, seria com quem e onde eles iriam dormir.
Bom, meu João ainda é um menino, não quer crescer, é feliz, de bem com a vida, um sedutor nato,mas quando se trata de disputar alguma coisa, aí o lado machista fala mais alto.
Minha Maria é extremamente correta e de uma postura impecável, um pouco tímida, um pouco recatada demais para uma adolescente, mas como neta de um  nordestino “caba da peste” e bisneta de uma espanhola da pá virada, também não perde fácil uma parada.
Nesta hora tive que intervir e para apaziguar a “guerra” entre minhas “crianças”, ( que modéstia à parte sabem se comportar) decidimos que os gatos escolheriam onde queriam ficar.
Decidimos é ótimo né??? É claro que eu já sabia que nem o João e  nem a Maria iam decidir nada, mas deixei que eles descobrissem sozinhos e aprendessem que para conviver com gatos, além de amá-los é preciso acima de tudo, respeitar a individualidade deles.
Aliás essa é uma regra que "deveria" valer para humanos também.
Resumo da ópera; Minhas crianças dormem com as portas abertas, a espera “deles” e logo pela manhã aquele que  foi o privilegiado da noite já acorda alfinetando o outro e se gabando de ter sido o escolhido.
E eu pra não diminuir a chance do meu João e da Minha Maria, e para não correr o risco de não ser esolhida (isso seria cruel demais) mantenho minha porta fechada... rsrsrsr

Mas quando eu abro a porta do meu quarto pra começar mais um dia, para minha alegria, lá vêm eles eufóricos fazer minha manhã ficar ainda mais bela. Depois de se esfregarem em minhas pernas e literalmente me impedirem de andar, ficam a espera de um carinho, de um chamego, de um cheiro, e da ração, claro rsrsrsr.
Ahhhhh nem gosto de me questionar porque não tive gatos antes, fico deprimida quando penso nisso, como se tivesse perdido tempo ou deixado de ser mais feliz.
E então, para me consolar, penso que agora eu tenho e sei que nunca mais viverei sem eles.

P.S. Ainda terei um pretinho básico.

Carla Pianchão



sexta-feira, 13 de julho de 2012

E agora eu tenho gatos...


Os gatos estão mudando completamente minha vida.

Ao afirmar isso com tanta convicção e sendo, mãe a muitos  anos do Gato Romeu, (meu gato de pano) as pessoas podem pensar que  sempre convivi com eles.
Nada disso.
Com gatos que ronronam, que miam e que se aninham do meu lado,
que percebem quando estou meio" p" da vida,
 que andam rebolando charmosamente pela casa sem fazer “quase” nenhum barulho,
que pulam em frente à televisão exatamente na hora da novela das oito, e que disputam nosso colo com o not...
que nos fazem morrer de rir, quando se escondem, e esquecem de esconder o rabo.
Ahhh com esses felinos de verdade, acreditem eu convivo há pouco mais de 2 meses, e tudo na minha vida, na minha rotina já é diferente.

Ver minha Maria,  sempre tão resguardada, tão calada, se jogar inteira no chão e brincar de bolinha com o Hoffen (meu gato cujo nome quer dizer esperança), e deixar de lado toda aquela timidez, é ter a certeza que nada nesta vida é por acaso.
Ele fica na porta do banheiro esperando ela sair, arranha a porta do quarto quando ela fecha alegando que ele não a deixa estudar, (como se eu não soubesse que tudo o que ela quer é brincar, e como não resiste aos olhinhos dele... não há outra solução).
E se ele a perde vista, quando ela sai de fininho para a escola, fica andando atrás de mim como se quisesse me perguntar onde está ela.
E acreditem, quando o interfone toca, todos os dias no horário que ela chega da escola, ele vem correndo como se soubesse que ela chegou. E eu acho que sabe.

Ver meu João observar o sono da Ephigênia (minha gata amarela),  que se identificou com ele desde os primeiros dias é no mínimo  emocionante.
E ouvi-lo  dizer que ter gatos foi uma das melhores  coisas que aconteceu em nossas vidas,  é querer que eu chore... e quem me conhece sabe que eu choro.
Sim, eles são meio misteriosos quando nos olham e parecem enxergar nossa alma, quando andam no escuro sem  trombar em nada,  fazendo todas as curvas como se fossem os donos da casa.
São independentes, e se o acarinhamos demais eles reclamam... e depois voltam dizendo:
-agora eu quero você... rsrsrs
E ao contrário do que ouvi por aí, eles aprendem e entendem perfeitamente o que você diz.
E se  vierem bem de mansinho, com um miadinho bem manhoso, hummmmm...  quase sempre derrubaram algo com seus pulos atléticos ou se meteram em alguma enrascada. Nesta hora vale conferir.
Mas não vale brigar, afinal por mais que sejam adoráveis são caçadores, e curiosos.

A impressão que tenho é que eles sempre foram meus, e estavam “por aí” esperando que eu abrisse a porta.
E eu abri... 
E agora eu tenho gatos.
E sem eles, sem que nunca mais vou ficar.

Carla Pianchão




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